É vício que almeja a alma na cor que sacia o espírito é luz que em saber deságua nas águas do velho ofício: viver e sentir a vida seguindo seus próprios ciclos são ritos de uma passagem que remontam a outros mitos.
Um abraço fraterno meu irmão. Paz e Luz, a cada momento de ar que lhe encha o peito.
De tempos em tempos, revoluções!
Faço as minhas no mundo intocado,
abro o novo universo às canções,
eternizando, então, meu legado.
Minha poesia é aquele idioma,
falado forte aos loucos que buscam,
o toque, o verbo e o axioma
tão antigos que a outros ofuscam.
No Cosmo está o meu nome
e, no Caos, estou todo eu.
Na estrela que aparece e some
sou um rei e sou um plebeu.
Minha natureza é impiedosa,
rastros em morfoses do além.
A alma da prostituta vaidosa
movendo os sonhos de alguém.
Nada de mim é puro e quieto,
mas sou também aquele assustado.
Contudo, no espaço encoberto,
preparo o salto mais inusitado.
Bem-vindos sejam vocês andarilhos,
chegados cá com seus próprios pés
que, nos chãos de pedras ou ladrilhos,
souberam enfrentar qualquer revés.
Um comentário:
Lindo.
Até me inspirou:
É vício que almeja a alma
na cor que sacia o espírito
é luz que em saber deságua
nas águas do velho ofício:
viver e sentir a vida
seguindo seus próprios ciclos
são ritos de uma passagem
que remontam a outros mitos.
Um abraço fraterno meu irmão.
Paz e Luz, a cada momento de ar que
lhe encha o peito.
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